terça-feira, 4 de agosto de 2009

Cronologia da Vida de Euclides da Cunha

1866 Euclydes Rodrigues Pimenta da Cunha nasce em 20 de janeiro, na fazenda Saudade, no município de Cantagalo, no Rio de Janeiro

1883 Inspirado pela obra de Victor Hugo e Castro Alves, escreve poemas em um caderno ao qual dá o título de "Ondas"

1885-86 Após um ano de estudos na Escola Politécnica, no Rio de Janeiro, matricula-se na Escola Militar da Praia Vermelha. Ingressa no movimento republicano

1888 Começa a escrever para o jornal "A Província de São Paulo" (que, a partir de janeiro de 1890, passa a se chamar "O Estado de S. Paulo"). É expulso da Escola Militar

1889-90 Com o advento da República, é readmitido no Exército. Em 10 de setembro de 1890, casa-se com Ana Emília Ribeiro, a Saninha, filha do major Frederico Sólon Sampaio
Ribeiro

1891 A sua filha Eudóxia morre com poucas semanas de vida

1892 É promovido a tenente, o seu último posto na carreira militar. No dia 16 de janeiro, recebe o diploma de bacharel em matemática, ciências físicas e naturais. Nasce o seu filho Solon Ribeiro da Cunha

1894 Nasce Euclydes Ribeiro da Cunha Filho, o Quidinho

1895 Licencia-se do Exército em junho. Começa a trabalhar como engenheiro na Superintendência de Obras Públicas em São Paulo

1897 Parte para o sertão da Bahia como correspondente do jornal "O Estado de S. Paulo" para cobrir a Guerra de Canudos -desencadeada no ano anterior. Chega a Canudos no dia 16 de setembro com a quarta expedição militar que avança sobre a região

1898 Em São José do Rio Pardo, cidade do interior paulista onde trabalha na reconstrução da ponte sobre o rio que corta a região, escreve grande parte do livro "Os Sertões"

1901 Nasce o seu filho Manuel Afonso Ribeiro da Cunha

1902 "Os Sertões (Campanha de Canudos)" chega às livrarias em 2 de dezembro. A primeira edição se esgota em pouco mais de dois meses

1903 É eleito, em abril, membro do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. Sai a segunda edição de "Os Sertões" em julho. Em 21 de setembro, é eleito para a Academia Brasileira de Letras

1904-05 É nomeado pelo Barão do Rio Branco chefe da Comissão Brasileira de Reconhecimento do Alto Purus, cujo objetivo era fazer o levantamento cartográfico do rio na fronteira do Brasil com o Peru. Em dezembro, parte para o Amazonas. Em 1905, sai a terceira edição de "Os Sertões"

1906 Retorna ao Rio de Janeiro. A sua mulher, Ana, está grávida do cadete Dilermando de Assis -em 11 de julho, nasce Mauro, que morre sete dias depois. Toma posse na Academia Brasileira de Letras em 18 de dezembro

1907 Publica "Contrastes e Confrontos" e "Peru versus Bolívia". Nasce Luís Ribeiro da Cunha, filho de Ana e Dilermando que, no entanto, Euclydes registra como seu filho

1909 É nomeado professor de lógica no Ginásio Nacional, hoje Colégio Pedro 2º. Na manhã de um domingo, 15 de agosto, morre após troca de tiros com os irmãos Dilermando e Dinorá

1914 Dilermando de Assis é absolvido no processo pela morte de Euclydes por ato de legítima defesa

1916 Em 4 de julho, Euclydes Ribeiro da Cunha Filho é morto por Dilermando de Assis ao tentar vingar a morte do pai. Dilermando é novamente absolvido por legítima defesa

*de a Folha de São Paulo, especial sobre Euclides da Cunha publicado em 02 de agosto de 2009.

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