sábado, 19 de setembro de 2009

Bienal do Livro esquece Euclides

Não fosse pelo fato de emprestar seu nome a um dos auditórios do evento montado no Riocentro, Euclides da Cunha passaria ao largo da agenda oficial desta XIV Bienal do Livro do Rio de Janeiro. Mas a homenagem oficial está limitada ao nome do escritor fluminense, pois a programação desse auditório, repleta de celebridades estrangeiras, como a queridinha das adolescentes Meg Cabot, nada tem a ver com a temática - e muito menos com a retórica - euclidiana.

O Brasil infelizmente apequenou-se na visão de editores ávidos pelas cifras descomunais proporcionadas pelos megasellers importados - as versões em papel dos enlatados para cinema e TV que infestam as nossas telas e, no caso dos livros, nossas estantes.

Mas nem tudo está perdido, pelo menos para homens como Edmo Rodrigues Lutterbach, presidente da Academia Fluminense de Letras, que acreditam em A eternidade de Euclydes da Cunha. Este é o título de um de seus muitos trabalhos focalizando a figura do seu conterrâneo ilustre, cuja segunda edição, publicada pela Nitpress, chegará ao público no próximo sábado, às 15 hs, no Pavilhão Verde do Riocentro. Mesmo sem fazer parte da programação oficial, este será o único lançamento de um livro a respeito de Euclides a ter lugar nesta Bienal, realizada no ano do centenário de morte do autor da maior obra da literatura brasileira - Os sertões.

Leia mais em www.youpode.com.br/blog/todapalavra

Nenhum comentário:

Postar um comentário