sábado, 19 de setembro de 2009

Peça em Cantagalo

Montagem do Colégio Anchieta encantará Cantagalo durante o Seminário Internacional

Peça Eternamente... Euclides, encenada numa fazenda, promete envolver o público ao contar um pouco da vida e da obra de Euclides da Cunha

O Colégio Anchieta, de Nova Friburgo-RJ, e seu grupo de teatro amador, o TACA, homenagearão Euclides da Cunha com a montagem cênica Eternamente... Euclides, baseada na vida e na obra do escritor, durante o Seminário 100 anos sem Euclides, em Cantagalo, cidade vizinha à do colégio.

A peça será um dos pontos altos do evento e acontecerá no segundo dia, sábado, 26 de setembro, às 18 horas. A belíssima fazenda Mont Vernon abrirá suas portas centenárias para atores e público, com apoio de seu proprietário, um dos maiores colaboradores do projeto 100 anos sem Euclides, Dr. Edmo Rodrigues Lutterbach. O local fica nas cercanias da antiga, e hoje já desaparecida, fazenda Saudade, onde Euclides da Cunha nasceu. O espetáculo transitará pelos bucólicos espaços da Mont Vernon, envolvendo os espectadores no clima do final do século XIX.

Atuarão na encenação 25 atores (entre alunos e professores) do Colégio Anchieta, educandário em que os filhos do Euclides (Solon e Euclides Filho) estudaram em regime de internato. O texto e a direção são de Jane Ayrão, doutora em História da Arte e coordenadora pedagógica do colégio Anchieta, que é profunda admiradora da obra de Euclides desde menina. Jane recolheu documentos internos do Anchieta (como a correspondência trocada entre pai e filhos e entre Euclides e os padres reitores do colégio) para compor o texto final, entremeando-o com músicas e poesias.

A peça Eternamente... Euclides acontecerá no sábado, 26 de setembro de 2009, às 18 horas, na fazenda Mont Vernon, em Cantagalo, interior do estado do Rio de Janeiro. A entrada é franca.

Bienal do Livro esquece Euclides

Não fosse pelo fato de emprestar seu nome a um dos auditórios do evento montado no Riocentro, Euclides da Cunha passaria ao largo da agenda oficial desta XIV Bienal do Livro do Rio de Janeiro. Mas a homenagem oficial está limitada ao nome do escritor fluminense, pois a programação desse auditório, repleta de celebridades estrangeiras, como a queridinha das adolescentes Meg Cabot, nada tem a ver com a temática - e muito menos com a retórica - euclidiana.

O Brasil infelizmente apequenou-se na visão de editores ávidos pelas cifras descomunais proporcionadas pelos megasellers importados - as versões em papel dos enlatados para cinema e TV que infestam as nossas telas e, no caso dos livros, nossas estantes.

Mas nem tudo está perdido, pelo menos para homens como Edmo Rodrigues Lutterbach, presidente da Academia Fluminense de Letras, que acreditam em A eternidade de Euclydes da Cunha. Este é o título de um de seus muitos trabalhos focalizando a figura do seu conterrâneo ilustre, cuja segunda edição, publicada pela Nitpress, chegará ao público no próximo sábado, às 15 hs, no Pavilhão Verde do Riocentro. Mesmo sem fazer parte da programação oficial, este será o único lançamento de um livro a respeito de Euclides a ter lugar nesta Bienal, realizada no ano do centenário de morte do autor da maior obra da literatura brasileira - Os sertões.

Leia mais em www.youpode.com.br/blog/todapalavra

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Revista apoia Seminário 100 anos sem Euclides

A Revista de História da Biblioteca nacional, publicação da Sociedade de Amigos da Biblioteca Nacional (Sabin), com apoio do Ministério da Cultura e patrocínio da Petrobras e outras grandes empresas, confirmou parceria com o Seminário Internacional 100 anos sem Euclides: serão enviados à Cantagalo, para distribuição entre os participantes do evento, exemplares da revista do mês de agosto, especial sobre Euclides da Cunha, conforme divulgamos aqui.

O apoio fortalece a intenção do seminário de propagar a memória de Euclides, trazendo sempre informações pautadas pela pesquisa séria e por produções acadêmicas reconhecidas pelo meio científico, como é a marca da Revista de História da Biblioteca Nacional.

Para os interessados em conhecer mais sobre a revista, segue o link para o site da mesma: http://www.revistadehistoria.com.br

Um século com Euclides: debate

Em debate na Biblioteca Nacional, pesquisadores discutem a trajetória do autor, comentam sua passagem pela Bahia e as coincidências entre sua vida a de Antônio Conselheiro.

Por Adriano Belisário

Euclides da Cunha demarcou as fronteiras de nosso país. Não só por ter participado da expedição à Amazônia que estabeleceu os limites entre Brasil e o Peru. Além do território, a própria identidade nacional deve bastante à obra do literato, que permanece atual. “São cem anos com Euclides e não sem”, resume a antropóloga Regina de Abreu.

A biografia do autor de ‘Os Sertões’ foi o tema de agosto do projeto Biblioteca Fazendo História. Além de Regina, pesquisadora da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO), o debate contou com a presença do historiador Raimundo Nonato, que abordou a curta estadia de Euclides em Salvador. O encontro acontece mensalmente na Biblioteca Nacional.

“Viva a República”, gritou Euclides da Cunha quando atirou seu sabre militar aos pés do Ministro da Guerra do Império em 1888. O gesto o fez passar de jovem insubordinado a herói do regime recém-fundado e foi apenas a primeira de muitas reviravoltas na vida do literato. Além da expulsão do Exército, o protesto lhe rendeu o convite para ingressar no jornal ‘A Província de São Paulo’, que o enviou para a cobertura da Guerra de Canudos. Começava a jornada de ‘Os Sertões’, cuja primeira parada se deu em Salvador.

Euclides via o movimento liderado por Antônio Conselheiro como uma tentativa de golpe contra a República, comparando-a com a Rebelião da Vendéia, quando camponeses e monarquistas tentaram pôr fim à Revolução Francesa – episódio relatado por Victor Hugo no romance ‘Noventa e três’. “Já em Salvador, Euclides entrevistou diversos personagens, como integrantes do Exército que voltavam da guerra. Foi lá que ele conheceu Agostinho, um menino cujos relatos colocaram por terra sua visão sobre Canudos”, explicou Nonato, pesquisador da Universidade Federal da Bahia. Ao avançar em sua jornada, Euclides da Cunha percebe que cometera um equívoco, chegando a afirmar que o governo deveria ter enviado professores e não soldados.

Hoje, os biógrafos enxergam até mesmo uma curiosa proximidade entre Euclides e Antônio Conselheiro, líder da Revolta de Canudos. “São vidas paralelas e invertidas. Os dois foram órfãos desde cedo e tiveram problemas conjugais. A mulher de Conselheiro o troca por um soldado. Dilermando [amante da esposa de Euclides] também era militar. Os dois foram andarilhos e construtores. Euclides era engenheiro e trabalhou na construção da Estrada de Ferro Central do Brasil. Conselheiro construía diversas igrejas e cemitérios em suas romarias. Um a favor e outro contra, tiveram seus destinos marcados pela República. E, por fim, ambos tiveram a cabeça cortada após a morte”, listou Raimundo Nonato.

Por outro lado, o reconhecimento pelo talento de Euclides não é recente. Já em Salvador, o autor era uma espécie de celebridade. Sua breve estadia na cidade rendeu matérias em cinco veículos locais. Também não demorou para os governos assimilarem sua obra aos discursos oficiais. “Principalmente Getúlio Vargas incorporou muito de Euclides da Cunha. Foram feitos filmes e ele foi muito usado nas escolas, através de histórias em quadrinho, por exemplo”, destacou Regina de Abreu. Euclides e o universo de sua obra também serviram de inspiração para movimentos sociais de contestação. “Um dos berços do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra foi em uma cidade chamada Euclides da Cunha, onde ergueram o acampamento Nova Canudos”, afirmou Nonato.

A rigidez de caráter de Euclides facilitou seu ingresso no rol de heróis nacionais. Após a proclamação da república, ele recusou cargos no governo que lhe foram oferecidos por conta de sua atuação contra o Império. “Euclides pediu apenas um estágio na área de Engenharia, na qual era formado. Em cartas, ele se orgulhava da fidelidade aos seus princípios”, disse Regina.

Ao final do debate, o cineasta Noilton Nunes lembrou que Euclides já propunha a integração dos povos latino-americanos. “Estava antevendo o Mercosul”, comentou. O diretor começou a pesquisar sobre o autor de ´Os Sertões´ em 1966, quando seu pai lhe propôs que participasse de um concurso de monografias sobre Euclides da Cunha na ocasião do centenário de nascimento do autor. Hoje, Noilton trabalha na divulgação de seu filme ‘A Paz é Dourada’, que estreou no início do ano na TV Brasil.

Exposição no Centro do Rio

Euclides da Cunha: uma poética do espaço brasileiro

Exposição na Fundação Biblioteca Nacional homenageia o centenário de morte do escritor

Manoel Cunha-pai de Euclides

Manoel Cunha-pai de Euclides

A exposição Euclides da Cunha: uma poética do espaço brasileiro, na Fundação Biblioteca Nacional, no Rio de Janeiro, instituição vinculada ao Ministério da Cultura, está aberta desde agosto no Espaço Eliseu Visconti. Lá Estão à mostra cerca de 130 peças do acervo da Biblioteca Nacional, além de itens pertencentes a instituições irmãs - Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro e Museu da República.

Com curadoria do acadêmico e poeta Marco Lucchesi, a exposição em homenagem ao centenário de morte do escritor é composta por três segmentos inspirados em trechos da obra de Euclides: A base física da nossa nacionalidade, Um paraíso perdido e O pequeníssimo vilarejo onde nasci.

No primeiro segmento, aborda-se a relação de Euclides da Cunha com a guerra de Canudos: a bibliografia existente sobre o Nordeste brasileiro na época, mostrando um pouco do que se conhecia da região, suas características físicas e humanas; a história de Canudos mostrada através de diversas fotografias e de reportagens publicadas em jornais; e a produção do livro Os Sertões, obra-prima do escritor, mundialmente conhecida.

No segundo, serão apresentadas peças relacionadas à produção intelectual de Euclides sobre a Amazônia, região que ele conheceu em 1904, ao participar da Comissão de Reconhecimento das Nascentes do Rio Purus. Aqui aparecem as mesmas características encontradas na confecção de Os Sertões: a empreitada de um homem cujas preocupações perpassam o culto à língua falada no Brasil, o ensaísmo e um vocabulário veemente a descrever tipos humanos e aspectos naturais.

Três filhos de Euclides

O livro mais conhecido desse período, À margem da história, descreve com abundância de detalhes uma região esquecida pelo poder público ao longo dos séculos, mas que se tornou estratégica nos primeiros anos do período republicano brasileiro e que trazia em seu bojo um nacionalismo incipiente. Livros, periódicos, manuscritos e uma instigante iconografia serão distribuídos de forma a proporcionar ao visitante a compreensão do processo de construção da visão de Euclides da Cunha sobre a Amazônia.

O terceiro e último segmento da exposição oferece uma imagem dos aspectos biográficos de Euclides: sua relação com a família, com o trabalho técnico e a literatura. Poesia, ciência e a rotina pessoal estão representadas por manuscritos, livros e imagens, com destaque para as cartas trocadas entre o escritor e seus filhos, os cadernos com exercícios e o texto Estrelas indecifráveis, resumo e confissão de um espírito irrequieto, que dedicou especial atenção às questões de seu tempo.

Entre as curiosidades da exposição, encontram-se a primeira edição de Os Sertões (1902), onde se observam correções feitas à mão ao longo do texto pelo próprio autor e resquícios de munição utilizada na Guerra de Canudos - pertencentes ao acervo particular do curador. Um dos maiores nomes da literatura brasileira, Euclides da Cunha destacou-se também como sociólogo, repórter jornalístico, historiador e engenheiro.

O acesso ao Espaço Eliseu Visconti se dá pelo jardim da FBN, à Rua M­éxico, s/nº Centro - Rio de Janeiro. De segunda a sexta, das 10h às 17h; sábados, das 10h às 15h. A entrada é franca.

(Fonte: Assessoria de Imprensa da FBN)

domingo, 13 de setembro de 2009

Cronograma do seminário 100 anos sem Euclides

Seminário Internacional tem cronograma com atividades que enriquecerão o público presente no evento em Cantagalo

As sessões de comunicações coordenadas e atividades culturais que serão promovidas durante o Seminário Internacional 100 anos sem Euclides, entre os dias 25 e 27 de setembro de 2009, na cidade de Cantagalo, no interior do estado do Rio de Janeiro, já estão organizadas em um cronograma, que pode ser acessado aqui, no site do projeto, pelo seguinte link.

O seminário será aberto na sexta-feira, dia 25, pelo professor Leopoldo Bernucci, professor de estudos latino-americanos na Universidade da Califórnia, em Davis, nos EUA, com a palestra "Interdiscursividade, Rasuras e Leituras de Euclides da Cunha", às 20 horas, logo após a apresentação do Coral Cantomusarte, de Nova Friburgo - RJ.

Na manhã de sábado, dia 26, o presidente da Academia Brasileira de Letras, Cícero Sandroni, apresenta uma conferência em homenagem ao escritor, seguida pela Mesa Redonda "Euclides da Cunha e outros sertões: interlocuções na literatura brasileira", que contará com diversos nomes, entre os quais Márcio José Lauria, presidente do Conselho Euclidiano riopardense e considerado um dos maiores especialistas sobre a obra de Euclides da Cunha no Brasil; e Ronaldes de Melo Souza, professor de literatura da UFRJ. O sábado ainda contará com outras diversas atividades, entre as quais se destacam as sessões de comunicações coordenadas, das 14h às 16h, no Pesqueiro da Aldeia; a peça de teatro "Eternamente Euclides" (montagem do grupo TACA, do Colégio Anchieta de Nova Friburgo-RJ), às 18h, na Fazenda Mont Vernon; e O Cine-Fórum, com a apresentação do filme A paz é dourada e a presença do cineasta Noilton Nunes para um debate após o evento, que ocorre às 20h, na praça de Cantagalo.

O domingo, dia 27, começa animado no Pesqueiro da Aldeia, com a apresentação, logo pela manhã, de alunos das escolas participantes do Projeto 100 anos sem Euclides, seguida pela mesa redonda "A presença de Euclides da Cunha na Amazônia", que contará com nomes como Francisco Foot Hardman, professor da UNICAMP e especialista renomado sobre a obra de Euclides, e Rodrigo Neves, procurador de Justiça do estado do Acre, que produziu o documentário Epopéia Euclydeacreana. Em seguida, na tarde de domingo, haverá conversas bem informais entre estudiosos do euclidianismo e o público em geral, nos Espaços de Diálogo, das 14h às 16h, onde depoentes como Antônio Olavo, autor do documentário "Paixão e guerra no sertão de Canudos", e João Luiz Duboc Pinaud, estudioso do euclidianismo, falarão de diversos temas ligados ao escritor.

Na tardinha de domingo, o Seminário se aproxima do fim com a aula-show "Euclides do Brasil - Escritor, poeta e dramaturgo", ministrada por Ariano Suassuna, que promete encantar os ouvintes com a sabedoria e ciência do escritor que, a seu modo, também lançou importantes luzes sobre os sertões. No fim do dia, o Seminário Internacional 100 anos sem Euclides encerra seus trabalhos com chave de ouro: a conferência "A escrita da Terra Brasilis: Euclides da Cunha, cidadão do mundo", por Berthold Zilly, professor da Universidade Livre de Berlim, responsável pela tradução de Os Sertões para o alemão, que trará uma rica abordagem da obra euclidiana. O professor falará de um autor capaz de romper os limites do idioma e do intelecto nacional para se universalizar no rol das grandes obras de arte da humanidade.

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Serviço social em Cantagalo com Euclides

SESC estará presente com ações em Cantagalo durante Seminário Internacional

Serviço social do comércio de Nova Friburgo divulga atividades que serão realizadas durante o evento em memória de Euclides da Cunha

No dia 26/09, sábado, na praça central de Cantagalo, a partir das 9 até as 16 horas, o SESC - Nova Friburgo realizará diversas atividades gratuitas que atenderão à população de Cantagalo: jovens, adultos e crianças, além das comunidades periféricas. A presença do SESC na cidade se dá graças à parceria com o Projeto 100 anos sem Euclides, que tem o objetivo de melhorar a vida em Cantagalo não apenas pela cultura, como também por intermédio de ações sociais conjuntas entre poder público e iniciativa privada. Segue a lista de atividades:

* Literatura - roda de leitura com o poeta Paulo Reis;

* Programa "Crianças e Jovens" - oficina de pintura facial e de
catavento;

* Esporte - circuito esportivo, alongamento e jogos cooperativos;

* Saúde - teste de glicose (ADINF);

* Orientação nutricional;

* SESC Empresa;

* Caminhão Cinema (ficará na praça os três dias do seminário).

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Trovas para Euclides

Sai lista de vencedores do Concurso internacional de Trovas sobre Euclides da Cunha

O resultado com as 40 melhores trovas selecionadas no "Concurso Internacional de Trovas sobre Euclides da Cunha", sendo 20 de âmbito estadual e 20 de âmbito nacional, acaba de sair. O concurso tem o objetivo de abrilhantar com poesia as iniciativas em memória do escritor cantagalense que inspirou sua criação.

A premiação será feita durante o Seminário Internacional 100 Anos Sem Euclides, em 26 de setembro, às 16h, na sede da ACIACAN (Associação Comercial, Industrial e Agrícola de Cantagalo), centro. Haverá apresentações orais, numa tarde que certamente terá um sabor especial.

O Projeto 100 anos sem Euclides parabeniza os vencedores do concurso. Os resultados podem ser vistos através desta aba do site do projeto 100 anos. A secretaria do projeto está aberta diariamente, de 14 às 17 horas, pelo telefone (21) 2622-1361 e poderá esclarecer qualquer dúvida.

sábado, 5 de setembro de 2009

Lançamento


Voltado principalmente para estudantes e professores do ensino médio em diante, o Euclides da Cunha site visa proporcionar ao visitante uma noção da abrangência da obra de Euclides e do euclidianismo. A ideia é abordar todos as dimensões de Euclides da Cunha e produzir um conjunto de referências bibliográficas e iconográficas para estudantes e estudiosos. Em seções como obras de Euclides, o visitante pode fazer download da obra do autor. Já em dissertações e teses é possível conferir os comentários do organizador e consultar as dissertações e teses produzidas sobre Euclides e o euclidianismo desde 1972 até hoje.
O site, no ar desde 1996, foi relançado em 2009 com novo projeto gráfico e estrutura de navegação.

O lançamento oficial acontecerá durante a programação do Salão de Literatura de Cordel, realizado em 19 de setembro, 19h, na Biblioteca Monteiro Lobato, Rua João Gonçalves, 439 Centro, Guarulhos.

Histórico e breve explanação sobre o projeto, iniciado em 1996, ocorrerão no Seminário 100 anos sem Euclides (sala 2, 27 de setembro de 2009, 14 às 16h).

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Editora fluminense publicará material do Seminário Internacional 100 anos sem Euclides


A Nitpress, editora niteroiense voltada para publicações de autores do Estado do Rio de Janeiro, em parceria com o Projeto 100 anos sem Euclides, vai publicar e distribuir, durante o seminário internacional promovido pelo projeto, em Cantagalo, nos dias 25,26 e 27 de setembro, um livreto com 80 páginas.

Com uma encadernação em estilo revista, o material a ser editado trará os resumos de todos os trabalhos apresentados e uma breve apresentação das atividades e intenções do Projeto 100 anos sem Euclides. Haverá também um Cd-Rom do seminário, que vai ser distribuído junto ao impresso e em que constarão os textos de todos os trabalhos do seminário, na íntegra, além de outros materiais multimídia.

A Nitpress e seu lema "Literatura fluminense pura e simples" são criações do jornalista Luiz A. Erthal. O site da editora e o blog parceiro Toda Palavra trazem mais informações sobre publicações e iniciativas culturais no Estado do Rio de Janeiro.

Apoio do governo à casa de Euclides da Cunha

Projeto 100 Anos Sem Euclides ganha edital de incentivo dos Ministérios da Educação e da Cultura

Com verba do PROEXT, destinada a patrocinar as iniciativas na área de extensão acadêmica, Projeto 100 anos sem Euclides avança

Uma ótima notícia chegou esta semana para Cantagalo e para a Casa de Euclides da Cunha: o Projeto 100 anos sem Euclides foi recentemente contemplado com uma verba do PROEXT 2010, que prioriza ações inovadoras na área de extensão universitária em todo o país. Será disponibilizada, pelo MEC e pelo MinC, em convênio com a UFRJ, uma verba de 30 mil reais para ser aplicada na infraestrutura do "Cineclube da Cunha", na Casa de Euclides da Cunha, em Cantagalo. Essa atividade vai possibilitar o acesso ao cinema por parte dos cidadãos cantagalenses, que atualmente têm que se deslocar cerca de 70 quilomêtros até Nova Friburgo para assistir a um filme.

O PROEXT é uma política de incentivo e fomento à Extensão Universitária criada numa parceria entre o Ministério da Educação (MEC) e o Ministério da Cultura (MinC). Essa política escolhe, através de edital público, projetos a serem financiados em âmbito nacional na forma de Extensão Universitária na área cultural. O Programa garante a Extensão como parte integrante do Tripé Universitário composto por Ensino, Pesquisa e Extensão.

Graças à ação conjunta com diversos parceiros, O Projeto 100 anos sem Euclides tem ganhado considerável força representativa, e suas realizações previstas estão saindo do papel para se tornarem realidade. A previsão é de que o "Cineclube da Cunha" comece a funcionar já em 2010, nas dependências da Casa de Euclides da Cunha, parceria cultural do projeto.

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Cinema e Cultura no Seminário 100 anos


A magia do cinema chega a Cantagalo com Euclides

Caminhão Cinema, do SESC-Rio, abre sala itinerante em Cantagalo, numa parceria com o Projeto 100 anos sem Euclides.

"Ele chega como se fosse uma caravana de circo. Um caminhão com imagens do cinema nacional pintada em seu baú. Abre; seis ou sete funcionários saem de dentro. Depois, puxam a lona, armam o 'circo' e pronto: uma supertela de cinema e um projetor de película iluminando uma plateia em estado de hipnose."

Com essa descrição, feita por José Viana Filho, cidadão de Maricá - cidade pequena no interior fluminense -, em seu blog, dá para ter a ideia da aura mágica do espetáculo que o cinema pode proporcionar nas localidades onde um projetor, tão comum nos grandes centros urbanos, ainda não pôde chegar.

O projeto Caminhão Cinema, do SESC-Rio, vem sendo responsável por tal feito. Com um espaço itinerante de projeção ao ar livre , a cultura e o entretenimento do cinema têm atingido populações que não podem ir a um cinema simplesmente por não terem um por perto. O caminhão já esteve em várias cidades fluminenses e, agora, com o Projeto 100 anos sem Euclides, estará em Cantagalo, nos dias 25, 26 e 27 de setembro, quando ocorrerá o seminário internacional em memória do escritor que justamente queria iluminar os rincões mais distantes com a cultura.

Durante o seminário, o Caminhão Cinema apresentará os filmes "A Paz é Dourada", de Noilton Nunes; "Epopeia Euclydeacrena", de Rodrigo Neves, e "Paixão e Guerra no Sertão de Canudos", de Antonio Olavo (com a presença dos três diretores para um debate com a comunidade, ao final de cada projeção.O Caminhão Cinema ficará localizado na Praça da Igreja Matriz, bem no coração de Cantagalo, e terá sessões gratuitas todos os dias do seminário, sempre a partir de 19h. O Projeto Interinstitucional 100 anos sem Euclides agradece a parceria com o SESC, e sabe que a mesma vem para lançar mais luz sobre um de seus objetivos principais, que é a difusão da cultura entre aqueles que têm negado o direito de acesso a ela.

Incrições abertas: Semana Euclides da Cunha na UFRJ


A faculdade de Letras da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) realizará a Semana Euclides da Cunha, nos dias 29/09, 30/09 e 01/10. No evento, diversos especialistas na vida de Euclides da Cunha e em sua obra estarão presentes, entre eles Berthold Zilly, que traduziu os Sertões para o alemão; a antropóloga Regina Abreu; Aeilton Fonseca, escritor que lança romance baseado na obra de Euclides; e Leopoldo Bernucci, Professor de literatura latino-americana da Universidade da Califórnia, EUA, responsável pelo lançamento de "Euclides da Cunha: uma odisseia nos trópicos”, nova biografia do autor de “Os Sertões”, do americano Frederic Amory.

A semana será coordenada pela professora Anélia Montechiari Pietrani. As palestras ocorrerão no auditório G1 da Faculdade, que fica situada na Av. Horácio Macedo, 2.151 – Módulo Acadêmico III, Cidade Universitária, Ilha do Fundão, Rio de Janeiro/ RJ, CEP 21941-917.

Em Salvador, boa música


Gereba conduz público a Canudos pela música

Em três dias de apresentações na cidade de Salvador, o músico mostrará toda a sua sensibilidade para reconstruir o sertão da Bahia.

A CAIXA Cultural Salvador, instituição da Caixa Econômica Federal, apresentará, entre os dias 25 e 27 de setembro, o espetáculo Retrato Sonoro de Canudos, do cantor e compositor Gereba, que estará acompanhado por seu quarteto. As apresentações acontecem às 20h. Nas ocasiões, será recriada, por via da música, a imagem do arraial de Canudos e da tragédia que pôs fim à cidade erguida por Antônio Conselheiro no sertão da Bahia, descrita por Euclides da Cunha.

Baiano de Monte Santo, Gereba é compositor, cantor e instrumentista, foi fundador dos grupos “Bendengó” e “Trovadores Urbanos”, em 30 anos de carreira, lançou cinco discos, entre eles discos históricos como Canudos (1997) e Sertão (2002), discos que inspiram as apresentações do final de setembro. Além disso, Gereba lançou recentemente o disco Dom Quixote xote xote, que busca aproximar o mundo poético musical nordestino ao universo mítico do clássico da literatura mundial Dom Quixote de La Mancha, de Miguel Cervantes.

As composições de Gereba são marcadas pela capacidade de descrever imagens minuciosamente repletas de sensações humanas e não como meras fotografias musicais. Em especial na obra que descreve Canudos, terra próxima à sua Monte Santo, a concomitância da sonoridade com o entendimento prévio dos eventos e da atual condição do lugar pode levar o ouvinte a experimentar uma imersão profunda na aura do sertão - bem como Euclides nos possibilitou pelas palavras em seus capítulos A Terra e O Homem, de Os Sertões.

A CAIXA Cultural Salvador fica na Rua Carlos Gomes, 57, Centro - Salvador - Bahia. Os ingressos serão trocados por 1kg de alimento não perecível, a partir das das 14h, nos dias do espetáculo. As apresentações ocorrerão sempre às 20h. Informações pelo número (71) 3421-4200.