Durante a inauguração
do Arquivo de Memória Amélia Tomás,
foi realizada uma exposição de objetos pessoais da
professora, gentilmente, cedidos pelo seu curador, Gilberto Cunha. Compunham o
acervo uma série de fotografias que ilustram sua vida profissional e pessoal;
documentos, como o salvo-conduto concedido à professora na década de 30 do séc.
XX; revistas para as quais Amélia colaborou como poeta; um raro exemplar de
uniforme do movimento integralista, do qual a escritora foi secretária em
Cantagalo; os instrumentos utilizados por ela para suas aulas de arte; desenhos
e pinturas de sua autoria; a bandeira do Brasil e o estandarte do Curso Amélia
Tomás.
Foi uma ótima
oportunidade para que o público presente, entre jovens e/ou colegas e ex-alunos
da professora Amélia Tomás, pudesse conhecer sua vida e sua obra e se
reencontrar com a memória viva de uma das mais importantes figuras da educação
e da cultura cantagalenses. A presidente da representação da UBT – União
Brasileira de Trovadores – em Cantagalo, Ruth Farah, declarou de público que
Amélia foi uma referência para os trovadores da região, incentivando outros
poetas a divulgarem seus trabalhos, através de concursos e publicações. Ruth Farah
destacou, ainda, a importância de iniciativas como essa para a continuidade do
trabalho de instituições de fomento à cultura.
O acervo exposto, por
ser particular, será disponibilizado ao público gradativamente, em meio
digital, conforme o grupo de bolsistas e pesquisadores da UFRJ e da UERJ forem
organizando os objetos e documentos relativos à professora Amélia Tomás. A
ideia é dar maior circularidade e acesso aos materiais que contam um pouco da
história da célebre mestra e da sua cidade. O Arquivo de Memória Amélia Tomás, aberto à pesquisa e à colaboração
da comunidade, priorizará a coleta de acervos públicos e particulares que
representem a identidade e a memória da educação fluminense, principalmente, no
interior do Estado do Rio.
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