sábado, 9 de maio de 2009

Prêmio Euclides da Cunha

ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS
PRÊMIO EUCLYDES DA CUNHA


I - A Academia Brasileira de Letras torna público que institui o Prêmio Euclydes da Cunha, a ser atribuído neste ano de 2009, em que se comemora o centenário de morte do grande e saudoso acadêmico.
II - O Prêmio, no valor de R$ 30.000,00 (trinta mil reais), distinguirá o melhor livro, inédito ou publicado depois de 1º de janeiro de 1999, sobre a vida ou a obra de Euclydes da Cunha.
III - As inscrições ao Prêmio estarão abertas até 3 1 de julho de 2009.
IV - Os trabalhos deverão ser apresentados à Secretaria da Academia Brasileira de Letras, nas seguintes condições:
a) se inédito, em sobrecarta com cinco cópias, digitadas em corpo 12, tipo Times New Roman, espaço 1,5, margens de 2,5cm, em lauda de 25 linhas aproximadamente;
b) se já publicado, em envelope com seis exemplares;
c) em ambos os casos, os trabalhos deverão estar acompanhados (i) por uma declaração de que o concorrente se submete às condições deste Edital; (ii) pelos dados pessoais do concorrente: nome civil, endereço, telefone ou telefones, fax, endereço eletrônico, além de fotocópia da carteira de identidade e do CPF.
V - A Academia não devolverá os trabalhos apresentados.
VI - A Presidência da Academia Brasileira de Letras nomeará uma comissão julgadora de cinco membros, que submeterá o relatório ao plenário para a devida apreciação.
VII - A entrega do Prêmio Euclydes da Cunha será feita em sessão pública da Academia Brasileira de Letras, durante o segundo semestre do ano de 2009, da comemoração do centenário de Euclydes da Cunha.

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Alto Purus

Em Viagem pela Amazônia, Jornalista faz documentário sobre passagem de Euclides pela região

Daniel Piza, autor do blog que leva seu nome, pelo jornal O Estado de São Paulo, viajou em expedição pelo rio Purus, no seio da Amazônia, e trilhou o caminho percorrido por Euclides da Cunha no começo de século XX. Registrando o percurso com uma câmera comum, o jornalista e seus apoiadores contruíram um interessante documentário a que chamaram de Um Paraíso Perdido, mesmo título que teria o livro que Euclides não pode escrever acerca de tal viagem pela região. O vídeo está disponível no referido blog, através do seguinte link http://blog.estadao.com.br/blog/piza/?title=title_533&more=1&c=1&tb=1&pb=1.

Em 24 minutos de documentário, Piza relata as condições de vida dos habitantes da região, ainda miserável e hoje totalmente dependente da subsistência e do apoio do Governo Federal, com projetos de assistência social como o Bolsa Família. No fim, as semelhanças entre a Amazônia de 1905 e a de hoje, cerca de cem anos depois, são assustadoramente mais numerosas do que se podia imaginar.

O fim de Euclides

O triste fim de Euclides da Cunha

Em seu centenário de morte, o autor de Os Sertões é esquecido pela mídia e pelo meio editorial 

Depois da triste revelação da ausência de Euclides da Cunha nos concursos vestibulares, o blog "Toda Palavra" faz mais uma dura constatação: o desprezo com que o meio editorial brasileiro tem tratado o autor da maior obra da literatura brasileira no seu centenário de morte. Ao contrário do que ocorreu com Machado de Assis, cujas obras abarrotaram as livrarias com inúmeros lançamentos no ano passado, quando também foram registrados os 100 anos de seu desaparecimento, são escassas as edições dos livros de Euclides disponíveis no mercado e raríssimos os novos lançamentos programados para este ano. Será que as editoras foram contaminadas pelo virus "politicamente correto" que baniu Euclides da Cunha dos vestibulares, sob o argumento simplório de que algumas das teorias científicas defendidas por ele em Os sertões estariam ultrapassadas, sem levar em consideração a gigantesca contribuição da obra do escritor fluminense, considerado, entre outras tantas qualidades particularíssimas, o precursor da sociologia, da ecologia e do modernismo no Brasil?

Leia em www.youpode.com.br/blog/todapalavra

Curso Letras Verdes

Letras Verdes, curso de extensão sobre a obra de Euclides: inscrições ainda estão abertas

Dos sertões para a Floresta Amazônica, o Curso de extensão ministrado na Faculdade de Educação da Ufrj promete seguir em viagem.

Com interessante exposição sobre a biografia de Euclides da Cunha e os fatos relevantes acerca de sua vida e obra, a professora Anabelle Loivos Considera iniciou o curso de extensão Letras Verdes em Euclides da Cunha nessa segunda feira, às 16h, no campus da Praia vermelha, UFRJ, no Rio. O curso tem como objetivo falar sobre os ensaios amazônicos de Euclides, sua obra inacabada acerca da viagem que o autor realizou ao coração da imensa floresta, que viraria o livro O Paraíso Perdido, deixando impressões de importante valor sobre a vida das comunidades isoladas, as gritantes diferenças sociais e a dicotomia entre a miséria presente e a pompa da infante República Federativa do Brasil.  O curso será ministrado todas as segundas-feiras de maio até o dia 01 de junho, às 16h, na sala 214 da Faculdade de Educação da UFRJ, no Campus da Praia Vermelha, ao lado do Instituto Phillipe Pinel. (Próximo aos shoppings Rio Sul e Rio Plaza (antigo Off Price) e ao Canecão. Endereço:  Av Pasteur, 250- Urca - Rio de Janeiro – RJ). 

Ação em Cantagalo

Projeto "100 anos sem Euclides" promove novas ações em Cantagalo

Em recente visita a Cantagalo, no interior do estado do Rio de Janeiro, os professores Luiz Fernando Conde Sangenis, Anabelle Loivos Considera Sangenis e Anélia Montechiari Pietrani, em companhia de bolsistas da Uerj e da UFRJ, iniciaram ações de planejamento e extensão na comunidade onde nasceu o escritor que dá nome ao projeto. No Casa de Euclides da Cunha discutiram-se ideias para a instalação do ponto de cultura - projeto de incentivo à cultura do governo do estado -  e foram catalogados diversos livros doados pela parceria entre o Projeto e a Petrobras para a biblioteca deste local, onde está preservada a memória do escritor, em seu sentido literal: o encéfalo de Euclides jaz num esquife de mármore. Na Fazenda Mont Vernon, pertencente ao ilustríssimo euclidiano e cantagalense Edmo Rodrigues Lutterbach, que fica na área rural do município, próximo à desaparecida fazenda Saudade, onde Euclides veio à luz; em uma tarde agradável, os representantes do projeto se encontraram com membros do TACA, grupo local de teatro do Colégio Anchieta, para a definição da peça que será encenada in loco, na fazenda, durante o seminário internacional, num dos eventos que promete abrilhantar ainda mais as comemorações do final de setembro.

Teatro nas escolas

Companhia de teatro e Projeto "100 anos sem Euclides" nas escolas

O Projeto "100 anos sem Euclides" tem entre seus objetivos promover ações culturais de integração com as comunidades da região onde o seminário internacional acontecerá, em setembro deste ano, e que sirvam de exemplo para futuras relizações por todo o Brasil. Por isto, mais uma parceria foi fechada, desta vez com a Companhia Abilolados de Teatro, de Cantagalo, coordenada por Gabriel Naegele. A companhia promoverá, com o apoio pedagógico do Projeto, um concurso de esquetes teatrais nas escolas de Cantagalo, Cordeiro, Macuco e adjacências, tendo como temática a vida e a obra do escritor. A importância dessa integração com a comunidade é indiscutível para o sucesso do projeto "100 anos sem Euclides", além de ser fundamental para o resgate da memória de Euclides da Cunha entre as novas gerações.